Megahitz News: Brasileiros disputarão prêmio para estreante em Cannes

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"Não morro sem levar uma Caméra d'Or ou uma Palma de Ouro. Ou não me chamo Sara Silveira", brincava num tom muito sério a produtora de "Trabalhar Cansa", o representante brasileiro na seção Un Certain Regard do Festival de Cannes 2011, que começa na quarta-feira. Em cerca de dez dias, será no balneário da Riviera francesa que os nomes mais importantes do cenário mundial vão se debater entre mostras competitivas, hors-concours, mercados, reuniões e afins.
A Palma de Ouro, concedida a filmes da mostra competitiva principal de Cannes, vai ficar para outro ano, mas a Caméra d'Or, prêmio dado ao melhor diretor estreante em longa-metragem, pode muito bem ser de Sara este ano. Ou melhor, de Sara e de Marco Dutra e Juliana Rojas. Sara adora apostar em sangue novo. Costuma acertar. Com sua 19 Som e Imagem, ao lado de Maria Ionescu, ajudou a lançar nomes como Marcelo Gomes e Esmir Filho. Mantendo a tradição, são dois calouros que podem dar a ela a Caméra d’Or. Dutra e Juliana, de 31 e 29 anos, fazem sua estreia na segunda principal competição de Cannes e concorrem ao lado de nomes como Gus Van Sant, Bruno Dumont e Robert Guédiguian. Os brasileiros disputam a Câmera D’Or com outros 18 novatos que competem em várias seções.
Mais que sangue novo, a dupla é a cara do jovem cinema brasileiro. Aquele que vem sendo articulado há anos na esfera do curta-metragem e agora chega à maioridade. Outros novatos fazem sua primeira passagem por Cannes. Ricardo Alves Junior compete na Semana da Crítica com o média-metragem "Permanências". E "Abismo Prateado", de Karim Aïnouz, completa a lista concorrendo na Quinzena dos Realizadores. Se Aïnouz já não é mais novato, seu produtor, Rodrigo Teixeira está para a produção assim como Juliana, Dutra e Ricardo estão para a direção.
Segundo Alves Junior, de 29 anos, o "time brasileiro em Cannes 2011" não é necessariamente o "Novo Cinema Novo", mas sim "cinema jovem brasileiro". "Somos de uma geração que herdou o Cinema Novo, mas que construiu sua própria forma de contar histórias. Não há mais um único movimento no Brasil. É esta a nova cara do cinema nacional." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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